Tratamento de Câncer de Garganta (Faringe e Orofaringe)
Câncer de Garganta
Antes de falar sobre o câncer de garganta é importante conhecer a faringe, sua função e os principais problemas que podem afetá-la. Muitas pessoas usam o termo “garganta” se referindo à região anatômica correspondente à faringe e às amígdalas, que ficam localizadas na parte de trás da boca, área denominada orofaringe.
A faringe faz parte do sistema respiratório e digestivo. É um órgão de formato tubular, que mede em torno de 13 cm de comprimento e fica localizado logo acima da laringe e na parte frontal superior do pescoço, comunicando o nariz e a boca à laringe e ao esôfago.
A faringe é dividida em 3 áreas, a nasofaringe ou rinofaringe, que fica na parte superior, atrás do nariz, e está conectada à cavidade nasal; a orofaringe, área intermediária, na parte posterior da boca, onde fica a base da língua, o palato mole, as amígdalas, os pilares e as paredes da orofaringe, e está conectada à cavidade oral; e a hipofaringe ou laringofaringe, localizada na parte inferior, que conecta o órgão à laringe e à entrada do esôfago.
Formada por músculos, cartilagens, membranas e ligamentos, essa estrutura tem importante atuação na respiração e alimentação. A faringe é responsável por conduzir os alimentos ao esôfago e por permitir a passagem do ar para a laringe.
A faringe pode ser alvo de infecções conhecidas como faringite (que podem causar dor de garganta e alterações na voz) entre outras condições, por isso é fundamental consultar um médico especialista para ter o diagnóstico correto, diferenciando patologias mais simples de outras que possam ser graves, como o câncer de garganta.
Por ter mesma origem embriológica e estar anatomicamente próxima a outras estruturas importantes como as do aparelho mastigatório e do aparelho digestivo, doenças graves da faringe devem ser detectadas e tratadas o quanto antes, minimizando tanto os problemas no órgão em si como também nessas estruturas adjacentes a ele, que promovem grande impacto na qualidade funcional e psicossocial para o paciente.
O que é o Câncer de Faringe?
O câncer de faringe é uma doença invasiva, relacionada ao crescimento de tumores, identificados principalmente pelos chamados 'caroços' ou nódulos malignos, mas que também podem ser caracterizados por lesões sobrelevadas, vegetantes, planas, pediculadas (brancas ou vermelhas) ou sesseis, úlceras etc., em toda a estrutura dessa região.
Quando localizado na orofaringe, costuma ser denominado “câncer orofaríngeo” ou “câncer de fundo de garganta” popularmente. Por essa ser uma área adjacente à boca, pode haver confusão em distinguir o câncer de boca do câncer de orofaringe, regiões pertencentes à “cavidade oral”. Por essa proximidade, inúmeros estudos apresentam estatísticas correlatas a ambas as áreas, embora os tumores da orofaringe possuam um comportamento distinto dos que se desenvolvem na boca. O câncer de amígdalas também é um tipo de câncer de orofaringe.
Segundo o relatório “Estimativa 2020: Incidência de Câncer no Brasil”, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a quantidade de novos casos de câncer de cavidade oral estimados no Brasil por ano é de 15.190, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres, com um risco estimado de 10,69 casos novos para cada 100 mil homens (sendo o 5º tipo de câncer mais comum nesse sexo) e de 3,71 casos novos pra cada 100 mil mulheres.
Além da alta incidência, outro fato preocupante em nosso país é baixo percentual de descoberta do câncer faríngeo em fase inicial. A taxa de mortalidade dessa doença é alta no Brasil, pois a maioria dos casos é diagnosticada em estágio avançado da doença, impossibilitando o sucesso do tratamento.
Causas do Câncer de Garganta
Embora ainda não exista consenso sobre sua causa, o câncer de faringe está associado à anormalidade funcional das células dos seus tecidos, que ocorre quando mutações de DNA das células provocam sua multiplicação de forma rápida e desordenada, levando à formação do tumor.
Os “oncogenes”, responsáveis pela divisão celular, são os genes que possuem instruções de controle do crescimento e divisão das nossas células. Também temos em nosso DNA genes encarregados de retardar essa divisão ou levar as células à morte, conhecidos como “genes supressores de tumor”. A principal linha teórica sobre a causa do câncer defende que alterações no DNA modificam o comportamento dos oncogenes ou inutilizam os genes supressores do tumor, levando o crescimento celular a um estado de desequilíbrio.
Pesquisas indicam que a maior parte dos casos de câncer de garganta está correlacionado a fatores externos, à predisposição genética (hereditariedade) e principalmente ao estilo de vida dos pacientes, que aumentam o risco para desenvolver a doença. Vamos conhecê-los?
Fatores de Risco para o Câncer de Garganta
Segundo o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais fatores de risco para o câncer de faringe, principalmente quando o uso de ambos for combinado, comparado a pessoas que não possuem esses hábitos.
De modo geral, estudos apontam para uma maior incidência do câncer de garganta em indivíduos do sexo masculino e em pessoas de pele negra, em faixas etárias acima dos 50 anos de idade.
O câncer de faringe também está associado à infecção por HPV (do inglês Papilomavírus Humano), especialmente o do tipo 16 e 18. Nesses casos, costuma se manifestar 7 anos mais cedo (faixa dos 43 anos de idade) em um perfil de pacientes com comportamento diferente. Os tumores HPV-positivos se desenvolvem principalmente na região da orofaringe, correspondendo a 70% desses casos.
Com o aumento do HPV entre a população jovem, é fundamental reforçar a importância da vacinação e do uso de preservativo, pois o sexo oral sem proteção é a principal forma de contrair o vírus, sendo este o fator mais comum para os cânceres de garganta e orofaringe. Tanto a falta de higiene íntima como bucal aumentam muito as chances de transmissão do HPV e consequentemente, o aumento dos casos desse tipo de câncer.
A má higiene oral também é um fator que pode aumentar em até 4 vezes o risco de câncer de orofaringe, pois gera inflamações que liberam substâncias nocivas para o organismo (como a nitrosamina) e altera a microbiota (conjunto de microorganismos que habitam a boca e garganta) criando um ambiente propício ao desenvolvimento de tumores.
Estudos indicam que a infeção pelo vírus Epstein-Baar (EBV) também pode aumentar os riscos de câncer especificamente na região da nasofaringe.
Dietas pobres em vitaminas A e E, pacientes diagnosticados com a Síndrome de Plummer-Vinson (uma condição rara que causa dificuldade em engolir), assim como a exposição a agentes químicos cancerígenos como amianto, níquel e ácido sulfúrico, pó de madeira, fumaça de tinta e outros inalantes, pode aumentar a chance de desenvolver a tumores de hipofaringe.
Outros fatores de risco são o refluxo gastroesofágico crônico, condição que gera lesão inflamatória na mucosa e pacientes com faringite crônica, que possam gerar alterações na imunidade que favoreçam a carcinogênese.
É possível prevenir o Câncer de Garganta?
Como suas causas ainda não são totalmente compreendidas, as formas de prevenção do câncer de faringe são: evitar a exposição a agentes potencialmente cancerígenos, adotando um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e rica em vegetais, prática regular de exercícios físicos, manter o peso dentro da normalidade, não fumar, evitar o consumo de álcool, manter a boa higiene íntima e bucal, visitar o dentista anualmente, usar camisinha nas relações sexuais, vacinar-se contra o HPV e tratar casos de refluxo.
Para tirar suas dúvidas diretamente com a Dra. Christiana, por favor entre em contato com nosso atendimento.
Sintomas de Câncer de Garganta
Os sinais e sintomas do câncer de garganta (faringe) variam de acordo com a localização do tumor, assim podemos dizer que suas principais características são:
Sintomas de Câncer de Nasofaringe
- Obstrução nasal
- Alteração do olfato
- Dor ou zumbido nos ouvidos
- Dor de garganta persistente
- Sangramentos nasais frequentes
Sintomas de Câncer de Orofaringe
- Massa ou nódulo (caroço) na garganta ou pescoço principalmente
- Placa branca ou avermelhada, feridas ou aftas na parte de trás da boca que podem ou não doer e que não cicatrizam em 15 dias e apresentam crescimento
- Dor contínua na garganta
- Sensação de algo preso na garganta
- Dificuldade para engolir, progressiva para sólidos, líquidos, refluxo nasal
- Alteração na voz
- Dor de ouvido, sem perda da audição
- Dor na mandíbula
- Voz abafada (possível indicativo de tumor na base da língua)
- Tosse frequente
- Presença de sangue na saliva
- Fraqueza, queda do estado geral, cansaço, emagrecimento
Sintomas de Câncer de Hipofaringe
- Massa ou nódulo (caroço) no pescoço
- Rouquidão
- Dificuldade para engolir
- Dor de ouvido, sem perda da audição
- Dificuldade para respirar, barulho na respiração, piora ao decúbito (ao deitar-se)
Os sintomas iniciais do câncer de faringe são difíceis de serem percebidos pelo paciente pois, a maioria dos casos não provoca dor ou desconforto. Além disso esses mesmos sintomas também podem ser causados por outras condições clínicas. Por isso é importante agir prontamente ao perceber qualquer alteração diferente ao usual na região da cabeça e pescoço e que perdure mais de duas semanas.
Em caso de alterações anormais e dúvidas agende uma consulta com um médico especialista em cabeça e pescoço. Lembre-se que a avaliação de um profissional qualificado é imprescindível para o diagnóstico correto e precoce pois, quanto antes identificado, maiores são as chances de cura do câncer de faringe.
Todo nódulo, ferida ou mancha na garganta é cancerígeno?
Não. Nem toda lesão ou nódulo, ou “caroço”, que surja na garganta é um tumor maligno. Também podem se desenvolver nódulos benignos, displasias ou alterações decorrentes de quadros infecciosos e até contratura muscular, entre outros motivos.
Como detectar o câncer de garganta?
Quando a lesão se encontra na orofaringe, o médico poderá fazer um exame físico, com uso de câmeras ou lentes e luzes, que possibilitam uma análise detalhada da área acometida.
Para outras áreas da faringe e complementação do exame clínico, também podem ser realizados a nasofaringoscopia (que possibilita a observação da região através de uma micro câmera afixada em um tubo flexível de fibra ótica, inserido pelo nariz) e exames de imagem como a tomografia computadorizada, ressonância magnética, panendoscopia ou até PET-CT Scan, para avaliar as características como a localização e a extensão da lesão.
Se ao final dessa avaliação houver a suspeita de malignidade, dúvida diagnostica, potencial evolução ou crescimento, pode ser indicado procedimento de retirada cirúrgica parcial (biopsia incisional) ou por completo do tumor (biopsia excisional), com a realização de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) ou agulha grossa (core biopsy) e/ou biópsia ou punch ou tru cut (exame de um fragmento da lesão). Lembrando que qualquer tecido retirado de qualquer parte do nosso corpo SEMPRE deve ser submetido a análise, ou seja, exame anatomopatológico para saber sua origem e se há anormalidades ou não.
É fundamental ter a confirmação do diagnóstico de câncer através da biópsia antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, pois a faringe é uma região que também está susceptível ao acometimento de tumores benignos entre outras patologias diferenciais.
Tipos de Câncer de Garganta
Os carcinomas são os tumores malignos mais frequentes na garganta. De natureza epitelial, eles se estabelecem nos revestimentos dos tecidos, e podem ser do tipo espinocelular, também denominado carcinoma de células escamosas (CEC) ou epidermóide, que representa mais de 90% dos casos de câncer faríngeo. O carcinoma verrucoso é um outro tipo de carcinoma que também pode acometer a faringe, porém bem menos frequente que o CEC.
Também podem se desenvolver na faringe os sarcomas, tumores que acometem os tecidos moles como músculos, gorduras e tendões; os linfomas, tumores que acometem o tecido linfático e as metástases, tumores provenientes de uma lesão primária (inicial), que migram por via sanguínea ou linfática, se instalando e crescendo na garganta. Menos comuns são os tumores de glândulas salivares como o carcinoma de glândula salivar menor (MSGC), que pode se desenvolver na orofaringe, principalmente no palato mole e na base da língua. Seus subtipos histológicos mais comuns são o carcinoma mucoepidermóide, o adenocarcinoma e o carcinoma adenoide cístico.
Tumores vasculares também podem se formar na faringe a partir de células que produzem vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Os tumores vasculares podem ser benignos (não câncer) ou malignos (câncer). Existem muitos tipos de tumores vasculares, sendo o hemangioma um dos tipos benignos mais conhecidos.
Câncer de Garganta tem cura?
Sim, o câncer de garganta (faringe) é totalmente curável quando diagnosticado precocemente e com tratamento adequado iniciado rapidamente.
Caso você note que algum sintoma ou sinal que persiste por mais de 15 dias é recomendável marcar uma consulta com um médico especialista em câncer de faringe. Lembre-se que a avaliação de um profissional qualificado é imprescindível para o diagnóstico correto e precoce pois, quanto antes identificado, maiores são as chances de cura do câncer de faringe e orofaringe.
Qual é o tratamento para o Câncer de Garganta (Faringe)?
O tratamento do câncer de faringe pode variar conforme a localização, estadiamento do tumor (seu tipo, características, estágio e etc.) e condições clínicas do paciente, tendo em vista a preservação funcional da faringe, sempre que possível.
O principal procedimento para o tratamento do câncer de garganta é a faringectomia, cirurgia para remoção de tumores na faringe, que apresenta diversas modalidades e acessos, e pode ser realizada de forma parcial, nos casos de lesões menores, ou total, para casos avançados. Vamos conhecer as principais variações?
Cirurgia Robótica Transoral
Para alguns tipos de lesões benignas e malignas na orofaringe, é possível realizar a mesma remoção do tumor com tecnologia robótica de forma menos invasiva que a cirurgia convencional, por via intra oral, com visão ampliada e sem cortes externos que deixem cicatriz aparente, procedimento denominado Cirurgia Robótica Transoral - TORS (Transoral Robotic Surgery). Saiba como funciona a Cirurgia Robótica.
Cirurgia Endoscópica
Procedimento minimamente invasivo para remoção do tumor com auxílio de um endoscópio. A vantagem dessa técnica é ser realizada através da cavidade oral, sem a necessidade de cortes e cicatrizes, além do tempo de recuperação e complicações como alteração na fala e problemas de deglutição serem menores. Essa técnica é utilizada principalmente para tumores de nasofaringe e nesses casos o tratamento também pode envolver radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dos dois (quimiorradiação).
Micro Cirurgia ou Laser (ressecção endoscópica)
Técnica que tem a vantagem de não requerer traqueostomia (medida de proteção para garantir a boa oxigenação do paciente durante o procedimento), evitando a necessidade de sonda para alimentação enteral e possuindo menor tempo de internação, comparativamente à cirurgia convencional.
Bucofaringectomia
Nos casos de câncer de amígdalas a bucofaringectomia é o principal procedimento de escolha para o tratamento de tumores malignos, através do qual é feita a ressecção total ou parcial do tecido linfoide, com margem de segurança. Quando envolve a retirada das adenoides, essa cirurgia é denominada adenoamigdalectomia. Saiba mais sobre câncer de amígadalas.
Para remoção de tumores localizados na hipofaringe, pode ser necessário realizar também a laringectomia. Saiba mais sobre esse tipo de cirurgia na página “câncer de laringe”.
Tumores de orofaringe HPV-positivos requerem uma abordagem diferenciada, que pode requerer complementação com radioterapia e/ou quimioterapia ou não. Comparativamente aos demais tipos de tumores, os HPV-positivos possuem um melhor prognóstico, pela maior sensibilidade desse tipo de células cancerígenas aos tratamentos e também pelo perfil etário dos pacientes, que por serem mais jovens apresentam uma melhor tolerância e resposta ao tratamento.
Nos casos em que é necessário retirar toda a faringe, será preciso fazer uma cirurgia para sua reconstrução ou colocação de prótese, possibilitando ao paciente recuperar a função de deglutição. Também pode ser necessário realizar traqueostomia definitiva, para possibilitar a respiração adequada, por essa razão é importante ponderar bem sobre a técnica que será utilizada, priorizando se possível a radioterapia e/ou quimioterapia para preservar o órgão.
Será preciso complementar a Faringectomia com outros tipos de tratamento?
Após a cirurgia da faringe pode ser indicada a complementação com radioterapia localizada ou outros tratamentos oncológicos, como quimioterapia ou imunoterapia. Uma abordagem chamada radioterapia de intensidade modulada (IMRT) provou ser particularmente eficaz nos tratamentos de câncer de oro e hipofaringe, também pode ser realizada a terapia de prótons, outra forma de radioterapia.
Os cânceres de garganta são classificados pelo método “TNM”, um sistema adotado internacionalmente por oncologistas para determinar o estadiamento de tumores, onde as letras T, N e M correspondem respectivamente ao seu Tamanho, acometimento de Linfonodo (Node) e ocorrência de Metátase de longa distância. A cada um dos três critérios é atribuído um valor de 0 a 4, onde 0 representa ausência e 4 o grau maior da lesão. A combinação de valores é determinante para saber se será necessário complementar a remoção cirúrgica do tumor com outros métodos.
Quando existe o acometimento locoregional, ou seja, o tumor se expandiu para áreas vizinhas à lesão original ou a depender da localização e tamanho, também pode ser indicada a retirada dos linfonodos do pescoço (procedimento conhecido como esvaziamento cervical).
Quais os riscos do Tratamento do Câncer de Faringe?
No pós-operatório da cirurgia de faringe o paciente pode ter sangramento, febre, edema pulmonar, infecção de sítio cirúrgico, ou seja, riscos inerentes aos procedimentos cirúrgicos desse tipo e à anestesia geral.
Outras sequelas e consequências são: a alteração da anatomia da região (estenose da faringe), com perda de órgão e consequente perda de sua função. Até cicatrizar, a depender do tipo de cirurgia pode ser necessário adotar vias de alimentação (sonda nasogástrica ou enteral ou gastrostomia) e respiratória (traqueostomia e traqueostomia) alternativas.
As principais consequências temporárias ou permanentes que a cirurgia parcial ou total da faringe, somada a outros procedimentos como radioterapia e quimioterapia, podem gerar são: o comprometimento da fala, alteração da voz e dificuldades na deglutição, que além das físicas, geram sequelas psicológicas e sociais. Por essa razão é fundamental que o paciente seja acompanhado durante sua reabilitação por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos oncologistas, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, entre outros, além contar com o apoio familiar.
Que médicos fazem Cirurgia de Faringe?
O médico indicado para fazer a cirurgia de câncer de garganta e faringe é o Cirurgião Especialista em Cabeça e Pescoço.
Onde fazer Tratamento de Câncer de Garganta em São Paulo?
A maioria dos hospitais na cidade de São Paulo - SP possuem estrutura adequada para realizar procedimentos de faringectomia e tratamentos oncológicos.
Qual o preço da Cirurgia de Câncer de Faringe?
O valor da cirurgia de câncer de faringe pode variar de acordo com a indicação e o tipo de técnica, equipe médica que realizará o procedimento e a escolha do local onde será realizada, devendo ser informada ao paciente pelo cirurgião que o atenderá durante a consulta médica.
Em geral, os convênios médicos possuem cobertura para esse procedimento (exceto se realizado por tecnologia robótica TORS - procedimento não incluso na lista da ANS) e ele também pode ser realizado mediante reembolso do plano de saúde ou através de acordos particulares.
Para agendar uma consulta e obter informações sobre quanto custa a cirurgia de faringe particular ou, se deseja saber quais são os planos de saúde e hospitais atendidos pela Dra. Christiana, por favor entre em contato com nosso atendimento.
Texto escrito por:
Dra. Christiana VanniMédica e Cirurgiã de Cabeça e Pescoço
Cirurgia Robótica, Reconstrução e Tratamentos Oncológicos
CRM/SP 120.060 - RQE 31.305
A Dra. Christiana Vanni é médica Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e tratamentos oncológicos pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), pós graduada em Cirurgia Robótica de Cabeça e Pescoço pelo Hospital Israelita Albert Einstein, possui título de Doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Atendimento particular nos consultórios da Vila Mariana e Itaim Bibi e também na modalidade on-line, para pacientes em todo o Brasil e exterior. Credenciada nos melhores hospitais de São Paulo/SP, com ampla atuação na cidade.
Saiba mais sobre a Dra. Christiana Vanni
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0015992915263064
Doctoralia: https://www.doctoralia.com.br/christiana-vanni
Linkedin: @drachristianavanni
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